Uma vez que a digestão de gorduras é mais lenta, dificilmente elas são usadas como fonte imediata para fornecimento de energia. Porém, os TCM são exceção à regra. Os Triglicerídeos de Cadeia Média são processados de forma diferente pelo organismo: por possuírem uma cadeia química menor, eles passam rapidamente pelo estômago e são absorvidos pelo intestino de forma tão rápida quanto a glicose (eles são mais solúveis em água e não necessitam de tantas enzimas e sais biliares para serem digeridos).
Esse tipo de gordura fica prontamente disponível para ser usada como fonte de energia e não é armazenada como gordura corporal.
Benefício: os TCM’s fornecem o dobro de energia que os carboidratos (mais força e energia p/ os treinos) e, por serem tão rapidamente metabolizados, aumentam a termogênese corporal, facilitando a eliminação de gordurinhas localizadas.
Eles podem ser encontrados em lojas de produtos naturais na forma de óleo ou gordura de coco e/ou na forma de suplemento em lojas esportivas. Consulte um nutricionista para adequá-lo à sua dieta.
Bons treinos!
Fonte: Blog da Nutricionista Giovana Guido
Importância da linhaça e seu óleo na saúde do vegetariano
Não somente na saúde do vegetariano, mas para aqueles que não se alimentam de peixes por aversão, intolerância, praticidade... A semente de linhaça dourada e seu óleo prensado a frio podem ser uma alternativa na busca de melhor oferta de ômega-3 na dieta. Ômega-3 que, largamente publicado cientificamente, previne e combate diversas doenças, como as cardiovasculares, obesidade, asma, esclerose múltipla, artrite reumatóide, psoríase, etc.
O ômega-3 (n-3) ingerido precisa ser transformado em outros 2 compostos para desempenhar suas funções: o EPA e o DHA – que são FORMAS ATIVAS DO ÔMEGA-3.
Preste atenção: o peixe e alimentos provenientes do mar possuem maiores teores de EPA e DHA. Os que consomem esses alimentos na dieta ingerem DIRETAMENTE o EPA e DHA. Ao contrário dos vegetarianos, consomem mais n-3 e pouco ou nenhum EPA e DHA e; por isso, essa conversão precisa acontecer no corpo, o que é muito INEFICIENTE. Por causa disso, alguns autores recomendam que, para atingir boa concentração de ômega-3, os vegetarianos deveriam ingerir pelo menos o dobro de ômega-3 do que aqueles que comem peixes.
Um Nutricionista poderá ajudar a ajustar isso na dieta habitual, mas a forma mais fácil de se atingir a quantidade preconizada (gira em torno de 3 gramas ao dia) é através do consumo de linhaça e seu óleo. Uma colher (chá) do óleo de linhaça contém aproximadamente 2,7g de n-3, enquanto 1 colher (sopa) de semente de linhaça contém cerca de 2g de n-3.
Lembre-se que sementes, oleaginosas, algas marinhas e ovos também contém ômega-3! Mas não são as melhores fontes na dieta. O óleo de linhaça, além de ser rico em n-3, contém LIGNINA, um fitoestrógeno que pode ser responsável pelo reestabelecimento do hormônio sexual estrogênio, cujo nível cai demais na menopausa. E também é fonte de ômega-6, outro ácido graxo essencial que é vital para o adequado funcionamento do organismo.
Garanta sua quantidade de ácidos graxos essenciais e seja mais saudável. Converse com seu Nutricionista.
Fonte: Blog da nutricionista Priscila Di Ciero
O ômega-3 (n-3) ingerido precisa ser transformado em outros 2 compostos para desempenhar suas funções: o EPA e o DHA – que são FORMAS ATIVAS DO ÔMEGA-3.
Preste atenção: o peixe e alimentos provenientes do mar possuem maiores teores de EPA e DHA. Os que consomem esses alimentos na dieta ingerem DIRETAMENTE o EPA e DHA. Ao contrário dos vegetarianos, consomem mais n-3 e pouco ou nenhum EPA e DHA e; por isso, essa conversão precisa acontecer no corpo, o que é muito INEFICIENTE. Por causa disso, alguns autores recomendam que, para atingir boa concentração de ômega-3, os vegetarianos deveriam ingerir pelo menos o dobro de ômega-3 do que aqueles que comem peixes.
Um Nutricionista poderá ajudar a ajustar isso na dieta habitual, mas a forma mais fácil de se atingir a quantidade preconizada (gira em torno de 3 gramas ao dia) é através do consumo de linhaça e seu óleo. Uma colher (chá) do óleo de linhaça contém aproximadamente 2,7g de n-3, enquanto 1 colher (sopa) de semente de linhaça contém cerca de 2g de n-3.
Lembre-se que sementes, oleaginosas, algas marinhas e ovos também contém ômega-3! Mas não são as melhores fontes na dieta. O óleo de linhaça, além de ser rico em n-3, contém LIGNINA, um fitoestrógeno que pode ser responsável pelo reestabelecimento do hormônio sexual estrogênio, cujo nível cai demais na menopausa. E também é fonte de ômega-6, outro ácido graxo essencial que é vital para o adequado funcionamento do organismo.
Garanta sua quantidade de ácidos graxos essenciais e seja mais saudável. Converse com seu Nutricionista.
Fonte: Blog da nutricionista Priscila Di Ciero
Dieta vegetariana, inflamação sistêmica e doenças
Hoje se sabe que a inflamação sistêmica tem influência no aumento de risco em desenvolver doenças cardiovasculares, já que leva à resistência a insulina, hiperlipidemia, obesidade, dentre outros problemas. Essa inflamação acontece por diversas maneiras, mas pode ser atribuído basicamente a danos provocados por excesso de produção de radicais livres, que atacam outras moléculas; que por sua vez, interagem e estimulam mais processos inflamatórios ainda.
Manobras dietéticas podem ser usadas para regular esse índice de inflamação, como, por exemplo, aumentar consumo de alimentos funcionais, como frutas, legumes, verduras, castanhas e cereais integrais, e diminuir consumo de carne vermelha e processada, e claro, açúcares.
Artigo publicado em 1998 revela que o risco de doença cardiovascular em vegetarianos é 20 à 35% menor quando comparado á população onívora. Muitos dos benefícios são relacionados ao menor peso corporal e menor concentração de colesterol sanguíneo em vegetarianos, decorrente da menor ingestão de gorduras saturadas e calorias.
Além disso, pacientes que sofrem com doenças de caráter inflamatórias, como dermatite atópica e artrite reumatóide, são amenizadas em indivíduos que não se alimentam de carnes. Claro que a dieta vegetariana bem elaborada é descrita nesses estudos, como sendo rica em frutas, cereais integrais, verduras, legumes e castanhas – excelentes fontes de polifenóis e antioxidantes ajudam a combater o processo inflamatório.
Sem se esquecer da maior fonte de ômega-3 em vegetarianos: a semente de linhaça e seu óleo prensado a frio. Hoje, há no mercado nacional, além de boas marcas de óleo de linhaça prensado a frio, os óleos aromatizados orgânicos, que facilitam ainda mais a adesão desse alimento á dieta do paciente. Uma outra forma de ajustar consumo de ômega-3 na dieta vegetariana é consumindo mais algas marinhas.
Converse com seu Nutricionista e garanta uma dieta mais equilibrada, saudável e antiinflamatória.
Deixe seu alimento ser seu medicamento, e seu medicamento ser seu alimento.
Bolo de cenoura sem glúten e sem lactose (contém ovo)
Olá! Um teste que deu certo: bolo sem glúten e sem lactose - dois dos maiores alergênicos na dieta - ficou macio, saboroso, além de ser muito nutritivo!
Boa opção para o café da manhã e intervalo de refeições.
Bom apetite!
Ingredientes:
3 cenouras médias limpas e raspadas
3 ovos grandes inteiros (preferencialmente caipiras)
1 xícara (chá) de açúcar orgânico ou mascavo
¾ xícara (chá) de óleo de canola ou de soja
2 xícaras (chá) de MIX DE FARINHAS SEM GLÚTEN já preparado
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
PARA O MIX DE FARINHAS SEM GLUTEN, JÁ DEIXE TUDO GUARDADO DENTRO DA GELADEIRA, e daí, apenas retire a quantidade indicada par sua receita
• 1 Kg de farinha de arroz
• 2 ½ xícara (chá) de fécula de batata
• 1 ¼ xícara (chá) de fécula de mandioca Ou polvilho (que pode ser doce Ou salgado)
• 1 colher (sopa) cheia de agar agar (gelatina de algas, à venda em lojas de produtos naturais e japoneses)
• ½ xícara (chá) de semente de gergelim ou de linhaça
• ½ xícara (chá) de flocos de quinua Ou de amaranto Ou farinha de banana verde
Preparo:
Bata bem, no liquidificador os ovos, as cenouras e o óleo. À parte, coloque a farinha peneirada + o fermento. Una o creme do liquidificador com essa mistura, mexa bem, coloque em forma untada com burado no meio, e leve para assar em forno pré-aquecido a 180C, por uns 45 minutos.
Dica da Nutri Priscila: Dentro da massa, coloquei nibs de cacau da Planeta Cacau, riquíssimo em antioxidantes, além de dar uma crocância dentro do bolo, pois eles não derretem. Para uma caldinha de chocolate, levei ao fogo partes iguais de óleo de coco vigem e orgânico e cacau em pó orgânico, sem glúten e sem lactose. Com um garfo, faça alguns furinhos no bolo ainda quente e cubra com essa caldinha.
Saiba como trocar ovos em suas receitas de bolos!
Para mais receitas vegetarianas, e também sem glúten, acesse meu blog: www.prisciladiciero.com.br/blog
Leite, ajuda os ossos?
Ao contrário do que aprendemos na escola, o leite está longe de ser o "alimento mais perfeito da natureza". E, ao contrário de toda publicidade, beber leite NÃO evita osteoporose.
A maioria das pessoas foi levada a crer que o leite de vaca é necessário para o bom desenvolvimento dos ossos. Acabamos pensando que jamais devemos ser desmamados - que devemos continuar a beber leite de vaca pelo resto da vida. Os animais, porém, só tomam o leite de suas mães durante o começo da vida e depois passam a suprir suas necessidades com aquilo que comem.
Se leite é uma fonte tão grande de cálcio, como se explica que a maior incidência de osteoporose ocorre justamente nos países onde existe o maior consumo de leite? Como é que em países como a China, onde quase não se consome laticínios, a incidência de osteoporose é bem menor?
De acordo com um estudo - feito em enfermeiras de Harvard, incluindo 77.761 mulheres entre 34 e 59 anos de idade, durante 12 anos - as mulheres que obtêm mais cálcio através do leite são mais sujeitas a fraturas do que as que bebem pouco ou nenhum leite.
Um estudo com homens e mulheres idosos, realizado em 1994 em Sidney, Austrália, mostrou o mesmo - maior risco de fraturas estava associado a maior consumo de laticínios. Aqueles com o maior consumo de leite e derivados tinham quase o dobro de risco de sofrer fratura do quadril do que aqueles com o menor consumo desses produtos.
"Isso não quer dizer que o cálcio não seja importante. Entretanto - de acordo com as pesquisas - o leite e os lacticínios não protegem contra fraturas."
(Physician Committee for Responsible Medicine, www.pcrm.org)
Boas fontes de cálcio assimilável pelo organismo incluem: sementes de gergelim, laranja, couve e outros vegetais de folhas verde-escuras, figos e outros vegetais orgânicos.
(John Robbins, The Food Revolution)
Fonte: Taps
A maioria das pessoas foi levada a crer que o leite de vaca é necessário para o bom desenvolvimento dos ossos. Acabamos pensando que jamais devemos ser desmamados - que devemos continuar a beber leite de vaca pelo resto da vida. Os animais, porém, só tomam o leite de suas mães durante o começo da vida e depois passam a suprir suas necessidades com aquilo que comem.
Se leite é uma fonte tão grande de cálcio, como se explica que a maior incidência de osteoporose ocorre justamente nos países onde existe o maior consumo de leite? Como é que em países como a China, onde quase não se consome laticínios, a incidência de osteoporose é bem menor?
De acordo com um estudo - feito em enfermeiras de Harvard, incluindo 77.761 mulheres entre 34 e 59 anos de idade, durante 12 anos - as mulheres que obtêm mais cálcio através do leite são mais sujeitas a fraturas do que as que bebem pouco ou nenhum leite.
Um estudo com homens e mulheres idosos, realizado em 1994 em Sidney, Austrália, mostrou o mesmo - maior risco de fraturas estava associado a maior consumo de laticínios. Aqueles com o maior consumo de leite e derivados tinham quase o dobro de risco de sofrer fratura do quadril do que aqueles com o menor consumo desses produtos.
"Isso não quer dizer que o cálcio não seja importante. Entretanto - de acordo com as pesquisas - o leite e os lacticínios não protegem contra fraturas."
(Physician Committee for Responsible Medicine, www.pcrm.org)
Boas fontes de cálcio assimilável pelo organismo incluem: sementes de gergelim, laranja, couve e outros vegetais de folhas verde-escuras, figos e outros vegetais orgânicos.
- Países com o maior número de consumidores de lacticínios: Finlândia, Suécia, EUA e Inglaterra. Países com o maior índice de osteoporose: Finlândia, Suécia, EUA e Inglaterra.
- A fratura do fêmur é nove vezes mais freqüente entre os negros que vivem nos EUA do que entre os negros que vivem na África do Sul.
- Na China rural, a população consome apenas metade do cálcio consumido pela população nos EUA. Entretanto, na população dos EUA, ocorrem 5 vezes mais fraturas do que na China rural.
- Os alimentos cujo consumo provocam a maior perda de cálcio, através da urina, são a proteína animal e o café.
(John Robbins, The Food Revolution)
Fonte: Taps
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Adiministrador
Hipertrofiando com dieta vegetariana
O consumo de carne (especialmente a carne vermelha) sempre foi associado ao ganho de força e de massa muscular, e os vegetarianos eram crucificados quando começavam a “pegar mais pesado” na academia, ouvindo comentários de que, para obterem resultados satisfatórios, precisariam incluir carnes em suas dietas.
Sejam por razoes filosóficas, éticas, econômicas, religiosas e saúde, a busca por dietas vegetarianas vem crescendo na população, assim como publicações científicas a respeito do tema.
O consumo de dietas vegetarianas tem sido associado a muitos benefícios a saúde, incluindo menores taxas de mortes por doenças cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer e baixo risco de dislipidemia, hipertensão e obesidade.
De modo similar, os benefícios múltiplos de dietas vegetarianas sobre a melhora da aptidão física e da performance têm sido analisadas ao longo dos anos, especialmente no que tange performance em atletas de endurance (=resistência aeróbica). Já em atletas que praticam musculação, trabalhos ainda são escassos, mas os que estão publicados mostram que não há diferença estatística de performance física entre os que onívoros (=que se alimentam de algum tipo de carne) e vegetarianos. Trabalhos mostram que a quantidade de proteínas e outros nutrientes na dieta vegetariana é adequada e, juntamente com descanso e treino para hipertrofia, irá proporcionar resultados desejados.
A suplementação com creatina foi sugerida como recurso ergogênico para atletas que realizam sessões repetidas de exercícios de alta intensidade e curta duração. Indivíduos vegetarianos, quando comparados aos não vegetarianos, apresentam menores níveis plasmáticos de creatina, o que garantiria até melhores resultados com o uso da suplementação, se comparado com os onívoros.
Quem disse que quem come carne, come bem? Há inúmeras deficiências naqueles que comem carne e mantém dieta pobre em outros nutrientes, nutrientes que ajudam a combater e tratar lesões, manter saúde e sono em dia para garantir boas sessões de treino.
Dietas vegetarianas, ou não, precisam sim de ajustes para quem tem foco de hipertofia, e um Nutricionista Esportivo pode ajudar bastante!
Em minha prática clínica, posso garantir que excelentes resultados são obtidos com ajustes na dieta e uso de suplementos em vegetarianos que buscam hipertrofia.
Vale ressaltar que trabalhos ainda precisam ser feitos associando dieta vegetariana e aumento de força e hipertrofia, mas não se pode ignorar o fato de dietas vegetarianas bem planejadas – inclusive a vegana – é saudável e apropriada a todas as fases de vida, desde infância á gestação, e para aqueles que se exercitam!
Procure sempre ajuda de um profissional especializado.
Boa dieta e bons treinos!
(Foto acima de um vegano, Robert Cheek, que certamente garante boas quantidades de proteína em sua dieta!)
Sejam por razoes filosóficas, éticas, econômicas, religiosas e saúde, a busca por dietas vegetarianas vem crescendo na população, assim como publicações científicas a respeito do tema.
O consumo de dietas vegetarianas tem sido associado a muitos benefícios a saúde, incluindo menores taxas de mortes por doenças cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer e baixo risco de dislipidemia, hipertensão e obesidade.
De modo similar, os benefícios múltiplos de dietas vegetarianas sobre a melhora da aptidão física e da performance têm sido analisadas ao longo dos anos, especialmente no que tange performance em atletas de endurance (=resistência aeróbica). Já em atletas que praticam musculação, trabalhos ainda são escassos, mas os que estão publicados mostram que não há diferença estatística de performance física entre os que onívoros (=que se alimentam de algum tipo de carne) e vegetarianos. Trabalhos mostram que a quantidade de proteínas e outros nutrientes na dieta vegetariana é adequada e, juntamente com descanso e treino para hipertrofia, irá proporcionar resultados desejados.
A suplementação com creatina foi sugerida como recurso ergogênico para atletas que realizam sessões repetidas de exercícios de alta intensidade e curta duração. Indivíduos vegetarianos, quando comparados aos não vegetarianos, apresentam menores níveis plasmáticos de creatina, o que garantiria até melhores resultados com o uso da suplementação, se comparado com os onívoros.
Quem disse que quem come carne, come bem? Há inúmeras deficiências naqueles que comem carne e mantém dieta pobre em outros nutrientes, nutrientes que ajudam a combater e tratar lesões, manter saúde e sono em dia para garantir boas sessões de treino.
Dietas vegetarianas, ou não, precisam sim de ajustes para quem tem foco de hipertofia, e um Nutricionista Esportivo pode ajudar bastante!
Em minha prática clínica, posso garantir que excelentes resultados são obtidos com ajustes na dieta e uso de suplementos em vegetarianos que buscam hipertrofia.
Vale ressaltar que trabalhos ainda precisam ser feitos associando dieta vegetariana e aumento de força e hipertrofia, mas não se pode ignorar o fato de dietas vegetarianas bem planejadas – inclusive a vegana – é saudável e apropriada a todas as fases de vida, desde infância á gestação, e para aqueles que se exercitam!
Procure sempre ajuda de um profissional especializado.
Boa dieta e bons treinos!
(Foto acima de um vegano, Robert Cheek, que certamente garante boas quantidades de proteína em sua dieta!)
Banana verde: o poderoso alimento funcional
A banana é considerada hoje uma das principais fontes de amido na dieta dos trópicos, onde é consumida normalmente cozida e quando ainda verde. A análise da composição química comprova que a banana não é somente rica em carboidratos e energia, mas possui também elevadas proporções de minerais e vitaminas.
Falando da banana verde, além das vitaminas e minerais, sob forma cozida é apropriada ao preparo de subprodutos, como a farinha e a biomassa (polpa e/ou casca verde cozida e processada), devido ao seu alto conteúdo de amido presente na polpa e também nas fibras na casca.
O amido, nesse caso da banana verde, é chamado de RESISTENTE (AR), uma forma de amido resultante da degradação do amido não-absorvido pelo intestino delgado. Portanto, não é absorvido tão facilmente pelo organismo. Passa pelo estômago e pelo intestino delgado antes de se depositar no intestino grosso. Lá, as bactérias o “atacam”, da mesma forma que o fazem com as fibras, produzindo butirato, um ácido graxo de cadeia curta desejável por suas propriedades protetoras contra o câncer.
Isso significa que o amido resistente presente na biomassa assemelha-se às fibras insolúveis, ajudando a regular o trabalho intestinal, aumentar o bolo fecal, reduzir o esvaziamento gástrico (=leia-se, maior sensação de saciedade!) e, conseqüentemente, prevenir e tratar a constipação intestinal e doenças a ela associadas, como formação de hemorróidas.
A biomassa permite sua aplicação nas mais diversas preparações – doces e salgadas – que ficam ainda mais nutritivas.
Banana verde e índice glicêmico: Benefícios à saúde têm sido atribuídos aos alimentos ricos em amidos, que sejam relativamente ou absolutamente resistentes à digestão no intestino delgado, como por exemplo, a banana verde. A velocidade de digestão do amido determina o Índice Glicêmico (IG) de um alimento. Alimentos com baixo IG, têm sido associados com o melhor controle de diabetes tipo 2, pois fazem com que não ocorra picos de hiperglicemia – o que é essencial na saúde e qualidade de vida do diabético, evitando assim suas complicações (ou mesmo trabalhando-se com prevenção de que a doença se instale). Além disso, controle de IG pelos alimentos pode ser importante para aqueles que malham e querem manter a definição muscular (evita picos de insulinemia, aumentando armazenando de gordura).
Banana verde e doenças cardiovasculares: os estudos indicam que o consumo de amido resistente também atua na redução do colesterol, pela redução de sua produção pelo fígado, e pelo aumento da sua eliminação pelos ácidos biliares
Banana verde e saciedade: evidências indicam que o AR, associado na dieta com outros alimentos de baixo índice glicêmico, é capaz de desempenhar efeito semelhante ao das fibras como indutor da saciedade, sendo o controle da glicemia o mecanismo chave para este efeito.
A maneira mais prática de incluir o AR e todos os benefícios da banana verde na dieta é consumindo a farinha ou fazendo em casa a própria biomassa.
Embora a farinha da massa de banana verde tenha somente 8% a 10% de amido resistente, esta também possui alta fermentabilidade e contém significativa proporção de fibra alimentar solúvel.
Fonte: Blog da Priscila Di Ciero
Falando da banana verde, além das vitaminas e minerais, sob forma cozida é apropriada ao preparo de subprodutos, como a farinha e a biomassa (polpa e/ou casca verde cozida e processada), devido ao seu alto conteúdo de amido presente na polpa e também nas fibras na casca.
O amido, nesse caso da banana verde, é chamado de RESISTENTE (AR), uma forma de amido resultante da degradação do amido não-absorvido pelo intestino delgado. Portanto, não é absorvido tão facilmente pelo organismo. Passa pelo estômago e pelo intestino delgado antes de se depositar no intestino grosso. Lá, as bactérias o “atacam”, da mesma forma que o fazem com as fibras, produzindo butirato, um ácido graxo de cadeia curta desejável por suas propriedades protetoras contra o câncer.
Isso significa que o amido resistente presente na biomassa assemelha-se às fibras insolúveis, ajudando a regular o trabalho intestinal, aumentar o bolo fecal, reduzir o esvaziamento gástrico (=leia-se, maior sensação de saciedade!) e, conseqüentemente, prevenir e tratar a constipação intestinal e doenças a ela associadas, como formação de hemorróidas.
A biomassa permite sua aplicação nas mais diversas preparações – doces e salgadas – que ficam ainda mais nutritivas.
Banana verde e índice glicêmico: Benefícios à saúde têm sido atribuídos aos alimentos ricos em amidos, que sejam relativamente ou absolutamente resistentes à digestão no intestino delgado, como por exemplo, a banana verde. A velocidade de digestão do amido determina o Índice Glicêmico (IG) de um alimento. Alimentos com baixo IG, têm sido associados com o melhor controle de diabetes tipo 2, pois fazem com que não ocorra picos de hiperglicemia – o que é essencial na saúde e qualidade de vida do diabético, evitando assim suas complicações (ou mesmo trabalhando-se com prevenção de que a doença se instale). Além disso, controle de IG pelos alimentos pode ser importante para aqueles que malham e querem manter a definição muscular (evita picos de insulinemia, aumentando armazenando de gordura).
Banana verde e doenças cardiovasculares: os estudos indicam que o consumo de amido resistente também atua na redução do colesterol, pela redução de sua produção pelo fígado, e pelo aumento da sua eliminação pelos ácidos biliares
Banana verde e saciedade: evidências indicam que o AR, associado na dieta com outros alimentos de baixo índice glicêmico, é capaz de desempenhar efeito semelhante ao das fibras como indutor da saciedade, sendo o controle da glicemia o mecanismo chave para este efeito.
A maneira mais prática de incluir o AR e todos os benefícios da banana verde na dieta é consumindo a farinha ou fazendo em casa a própria biomassa.
Embora a farinha da massa de banana verde tenha somente 8% a 10% de amido resistente, esta também possui alta fermentabilidade e contém significativa proporção de fibra alimentar solúvel.
Dica da Nutri: caso queira substituir a farinha de trigo por farinha de banana verde (=comprada pronta em empórios) numa receita, não use mais do que ¼ do total de farinha de banana, senão ficara uma pasta grudenta!!! A farinha da banana verde pode ser adicionada ao final da preparação de sucos ou de outras preparações culinárias, como no feijão e arroz, sopas, etc.
Fonte: Blog da Priscila Di Ciero
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